A culminar a sexta edição do “Port Wine Day”, que celebrou os 263 anos da Região Demarcada do Douro, o IVDP – Instituto dos Vinhos do Douro e Porto estreou os prémios “Douro Mais Sustentável”. Como explicou Gilberto Igrejas, presidente do IVDP, a marca que será agora registada pretende servir de chapéu a um conjunto de iniciativas que alerte e sensibilize para a importância de promover práticas sustentáveis na região. O quarteto de premiados em diferentes categorias ilustra a diversidade que o Douro atualmente apresenta.
A Real Companhia Velha foi distinguida com o “Prémio Viticultura”, pelo trabalho de apuro e resgate de castas tradicionais do Douro, expresso no projeto Séries – ensaios de vinificações com castas como Samarrinho, Rufete, Moscatel, entre outras. De recordar que a empresa, que também celebra 263 anos, possui um total de 550 hectares de vinhas, abrangendo uma diversidade de 55 castas.
O “Prémio Enologia” foi atribuído a Mateus Nicolau de Almeida, tendo por base o experimentalismo evidenciado pelo enólogo ao longo dos anos no projeto familiar da Quinta do Monte Xisto e nos vinhos pessoais, na diversidade de opções de vinificação que empreendeu na adega subterrânea da propriedade e em propostas como os Trans Douro Express e os Eremitas. A também enóloga Luísa Borges foi distinguida com o “Prémio Revelação”, um reconhecimento pela inovação empreendida na empresa de família, Vieira de Sousa, atualmente apostada na vinificação com marca própria de Vinhos do Porto e DOC Douro.
Por fim, o “Prémio Enoturismo” premiou o Vallado, que em 2018 acolheu cerca de 20.000 visitantes. O destaque é dado ao hotel da Quinta do Vallado, no Peso da Régua, e à Casa do Rio, em Vila Nova de Foz Côa.
O jantar que antecedeu a entrega prémios, realizado no Museu de Lamego, teve autoria do chefe Hélio Loureiro e reuniu cerca de 70 convidados.
