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Prova Anual dos Vinhos de Portugal em Londres de regresso
Depois de quase dois anos de ausência, os produtores de vinho portugueses estão de regresso para mais uma edição da Wines of Portugal Annual Tasting
Depois de quase dois anos de ausência, os produtores de vinho portugueses estão de regresso para mais uma edição da Wines of Portugal Annual Tasting
Tendo por pretexto a 25ª edição do Adega de Borba Reserva tinto, o desafio desta vertical foi o de provarmos duas colheitas por década que ajudassem a ilustrar a notável capacidade de envelhecimento do vinho, dos mais reconhecidos e populares do país.
Foi o presidente do IVDP, Gilberto Igrejas, quem melhor a descreveu: uma “prova de vinhos, muitos dos quais já ultrapassaram um século de história”, em que marcaram presença produtores e provadores de “várias faixas etárias, entre os quais muitos jovens”, que “conseguem dar uma nova dinâmica à forma de comunicar o Vinho do Porto”.
Há vinhos que podem ser prosa e poesia, que podem ser vilões do tempo ou guardiães de memórias. Desafiam o nosso entendimento e ora nos fazem sentir deuses, ora comuns mortais. Pelo menos uma vez na vida deveríamos provar vinhos como os que foram apresentados na segunda edição da “Madeira Wine Experience”, no Palácio de Seteais, em Sintra.
Eis 41 tintos topo de gama que se perfilam para momentos de degustação e enorme prazer.
Um dos precursores da nova vaga de vinhos do Douro fez um balanço de duas décadas à frente da Quinta do Vale D. Maria, numa prova vertical memorável.
São vinhos que estão “colados à pele” de alguns dos mais importantes enólogos portugueses, vinhos com assinatura e ADN muito peculiar, vinhos que marcam pela diferença e singularidade mas que não deixem de ser um cartão de identidade das regiões e “terroirs” de onde são originários.
José Mendes, “selecionador de raridades” de França, esteve no restaurante O Paparico, no Porto, para dividir com um grupo privilegiado de profissionais algumas das joias raras que a importadora Amovino distribui em Portugal. Entre os convidados de Jô, como é conhecido entre os produtores franceses, esteve a Revista de Vinhos, que agora partilha a experiência de um jantar com vinhos memoráveis.
É lugar comum dizer que os vinhos traduzem a paisagem onde nasceram. Quase evitamos essa figura de tal forma já explorada e, por isso, banalizada. Mas, no caso do Vale Meão, é tão gritante a relação entre os vinhos e o território que se torna impossível não a referir.
O Quinta da Gaivosa foi dos primeiros grandes vinhos de mesa durienses, ao lado de outros pioneiros, abrindo a senda para a explosão de qualidade da região na década de 90, o “Douro além do Porto”.
Uma década da alentejana Herdade dos Grous subiu ao palco nesta prova, com os Reserva a desmistificarem a ideia de não capacidade de envelhecimento dos vinhos da região.
Às portas de Lisboa, Bucelas é (re)conhecida pelos vinhos brancos da casta Arinto.