Diogo Lopes vai buscar às raízes beirãs a paixão pela terra e pelo vinho, incutida pelo avô Zê, junto de quem passou parte da infância em Meimão, Penamacor. O primeiro vinho que provou na vida foi um Loureiro e foi com o Alvarinho que começou a sua imensa viagem pelo mundo das castas.
Andou, como tantos outros enólogos das novas gerações, pelo Novo Mundo, no seu caso Napa Valley. O destino juntou-o a Anselmo Mendes, no Alentejo, com quem mantém uma intensa relação de trabalho, mas também pessoal. Considera-o um dos seus Mestres.
Para Diogo, o vinho é uma viagem, não havendo imutabilidade, pois também eles evoluem dentro da sua identidade. Gosta de desenhar lotes e acredita que quanto melhor a viticultura, melhor o vinho. Destacamos 10 coisas que deve saber sobre ele e quatro dos vinhos que mais nos impressionaram.
- 1978, lisboeta com raízes nas Beiras as viagens à aldeia do avó levam-no à agricultura.
- De Évora para o mundo da agricultura à enologia, nos terroirs da vinha e da floresta.
- Consistência, qualidade e evolução são a espinha dorsal do seu trabalho.
- Da AdegaMãe, em Lisboa, aos Vinhos Magma, nos Açores a diversidade de um projeto de raiz e a revitalização da DOP Biscoitos.
- 15 anos de trabalho e torna-se uma estrela do vinho em Portugal.
- O vinho é a sua “fantástica viagem” a sua pegada está em Lisboa, Alentejo, Douro, Vinhos Verdes e Açores.
- A cada vindima, a superação da gestão 5 equipas, 7 adegas e 1827 km de lés-a-lés.
- Para ele, as castas não têm segredos a experimentação e revitalização são apostas de vida e de carreira.
- Admira e ouve os seus Mestres e com mestria faz o seu caminho, dominando a arte da vinha e do lote.
- Identidade e expressão de lugar são o ADN dos seus vinhos.