Primeiros Vinhos do Porto “50 Anos” da Kopke

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

Redação

No seguimento da proposta de atualização do regulamento 242/2010, apresentada no Conselho Interprofissional do IVDP a 26 de Julho, para a criação da categoria de Vinho do Porto com Indicação de Idade 50 anos, a Kopke está a preparar o lançamento de uma oferta única no mercado: um Porto White e um Porto Tawny com meio século de envelhecimento.


A criação da categoria Vinho do Porto com Indicação de Idade “50 anos” irá permitir à Kopke lançar um duo inédito e exclusivo no mercado. Do lote farão parte vinhos muito velhos que, pelas suas características organolépticas, permaneceram em cave, num processo de envelhecimento cuidado e atento. Com a criação desta nova categoria, estes vinhos passam a ter um designativo próprio, integrando o portfólio da marca.

Expressão máxima da arte de loteamento (ou de “blend”) os vinhos do Porto Idades, associados atualmente aos rótulos 10, 20, 30 e 40 anos, requerem mestria no casamento de vinhos de forma a garantir a consistência do perfil identitário da Casa ao longo dos anos. O espólio de vinhos da Kopke, que inclui Vinhos do Porto velhos e raros, coloca esta Casa centenária na vanguarda da recém-criada categoria com o lançamento não apenas de um Tawny mas também de um White, ambos marcados “50 Anos”.

“É na vindima que definimos o estilo dos Vinhos do Porto da Casa Kopke, evoluindo-os de forma a preservar a sua matéria corante, a sua capacidade tânica, estrutura e acidez que confere a frescura tão característica dos vinhos White e Tawny da Kopke”, refere Carlos Alves, enólogo e master blender da Sogevinus. 

“Ao elaborar estes lotes o meu objetivo é preservar a essência de um legado de vinhos que envelhecem, no mínimo, meio século em madeira num zelo constante de uma equipa que assegura uma curadoria minuciosa para que estes se tornem grandes Vinhos do Porto”, salienta Carlos Alves. Na sua essência, “são vinhos de extrema finura e delicadeza, que se revelam em camadas, para nosso deleite e contemplação”, conclui.