Dom Pérignon Vintage 2010

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

Redação

A Maison Dom Pérignon foi das poucas casas a conseguir expressar o ano desafiante que foi 2010. Com aquela que foi considerada a melhor colheita de Chardonnay dos últimos 30 anos, e o Pinot Noir que se salvou graças à maestria da Maison, este é o primeiro vintage declarado pelo Chef de Cave Vincent Chaperon. O 43.º Vintage da Dom Pérignon chega a Portugal em agosto.


2010 foi um ano desafiante para os vinhos. A primeira parte do ano registou as temperaturas mais baixas desde 1996, contrastando fortemente com o resto da década. O inverno frio e a primavera fresca relembravam um clima setentrional na vinha; um verão quente, mas não em excesso, aliado à baixa precipitação tornaram este um ano particularmente seco.

Em meados de agosto, o clima mudou: em dois dias choveu quase tanto como em dois meses, mudando a trajetória daquele que aparentava ser um ano desastroso. No entanto, com o calor e a chuva, muitas das uvas da casta de Pinot Noir ficaram afetadas por um fungo ainda antes de estarem maduras.

Guiando-se pela tradição da Maison de tentar testemunhar todos os anos, independentemente do quão desafiantes sejam, o Chef de Cave Vincent Chaperon decidiu abandonar as parcelas mais atingidas e focar-se nas uvas saudáveis. No fim da colheita, esta mostrou ser a decisão correta. Apesar de se ter perdido parte das uvas de Pinot Noir, as que se conseguiram salvar eram estupendas. Já as uvas de Chardonnay da colheita desse ano foram aclamadas e consideradas as melhores dos 30 anos anteriores. Segundo os chefes de cave da Maison Dom Pérignon, este acabou por ser um dos melhores vinhos a ser vinificado.