Hélder Cunha assume-se “guardião dos oceanos”

Fotografia: Arquivo
Redação

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Produtor e enólogo celebra os 15 anos da marca Cabo da Roca com um novo conceito.

 

A sustentabilidade está na ordem do dia mundial, mas quase sempre mais por palavras do que por atos. Hélder Cunha dá agora um passo adiante e assume a marca Cabo da Roca, que está a celebrar 15 anos, como um vinho que é simultaneamente “guardião dos oceanos”.

Os novos rótulos apresentam representações de espécies marinhas, como a baleia de bossa, o polvo comum e a tartaruga caretta. Do packaging foi entretanto retirada a cápsula de plástico que envolve a rolha de cortiça. É uma forma extra de sensibilizar para a importância de preservação dos oceanos, alvo de mais de 11 mil milhões de quilos de plástico lançados anual e indiscriminadamente.

O vídeo desta causa é narrado pelo próprio Hélder Cunha.

Hélder Cunha já soma mais de 20 anos de Enologia. Estudou para ser médico mas acabou na engenharia agro-industrial. Bem vistas as coisas, será talvez a razão primordial pela qual é bastante pragmático. Só esse pragmatismo lhe permite, com uma equipa de 12 pessoas (quatro das quais enólogos), elaborar vinhos num total de 12 regiões portuguesas.

Cascais é a origem e de onde guarda as grandes memórias de infância. Por isso, batizar de Casca Wines o projeto pessoal, iniciado em 2008, foi fácil. Regressou à geografia natal após ter trabalhado em diferentes casas, em colaboração com enólogos como Rui Madeira (VDS) e Anselmo Mendes (Vinhos Borges). Anteriormente, tinha sido o primeiro português a integrar o programa de estagiários internacionais de vindima em Sonoma Valley, Califórnia – EUA, apresentou tese de viticultura sobre novas variedades resistentes a pragas na Universidade de Geisenheim, Alemanha, acompanhou colheitas em lugares tão distintos como Mosel (Alemanha) ou a Gran Canária (Espanha).