É o “Óscar Mundial” para melhor cozinheiro do ano e foi ontem atribuído a José Avillez, pela Academia Internacional de Gastronomia. Originalmente conhecido como o “Grand prix de l’Art de la cuisine” é o prémio máximo concedido pela Academia e distinguiu já, nos seus 18 anos de existência, chefes como Joel Robuchon, Thomas Keller, Pierre Gagnaire, Heston Blumenthal, Joan Roca, Grant Achatz, Massimo Bottura ou Alex Atala.
Detentor de duas estrelas Michelin pelo restaurante Belcanto, José Avillez vê assim reconfirmada a consistência do seu percurso e as críticas que clamam pela “merecida” terceira estrela.
Segundo a Academia Portuguesa de Gastronomia, presente na Assembleia Geral que ontem elegeu Avillez como grande vencedor do ano, este prémio “vem definitivamente colocar a gastronomia portuguesa ao lado das melhores do mundo, provando que o trabalho iniciado há alguns anos por esta nova geração dos chefes portugueses está a ser consagrada além fronteiras ao mais alto nível.”
Distinguidos pela Academia Internacional de Gastronomia foram, também, Pedro Pena Bastos (Chef l’Avenir), Gabriela Marques (Prix au Sommelier), Leonardo Pereira com o programa Chef de Raiz (Prix multimedia) e o luso descendente George Mendes com o livro My Portugal (Prix de Literature Gastronomique).
Redação | Revista de Vinhos
