A Pernod Ricard, um dos principais grupos mundiais de vinhos e espirituosos, estima uma quebra de 20% no final do ano nos lucros das operações na sequência da pandemia do coronavírus. É uma estimativa mais pessimista que a avançada em meados de fevereiro, quando o grupo apontava uma quebra de 2% nas vendas. Todavia, o agravamento da situação no contexto global – com incidência na Ásia, Europa e Américas – leva à perspetiva de um cenário de maiores perdas.
Na China, depois das quebras de negócios nos meses de fevereiro e março, o grupo estima uma ligeira recuperação em abril. Noutros mercados, antevê reduções de 10% até junho.
Alexandre Ricard, o CEO do grupo, mantém todavia a confiança. Diz que o mais importante nesta fase é proteger a saúde dos colaboradores e parceiros de negócio, acreditando que o retomar paulatino do mercado chinês será o primeiro sinal da recuperação da crise, que continua sem ter uma previsão possível de fim.