Susana Esteban na Terras de Alter

Fotografia: Arquivo
Marc Barros

Marc Barros

Enóloga conduz já a presente campanha.


Susana Esteban assumiu a enologia do projeto de vinhos do Alentejo da Ímpar Wines, que tem como ponta de lança a marca Terras d’Alter. Neste sentido, é a enóloga oriunda da Galiza quem já conduz a presente vindima em curso, a qual, segundo o CEO Pedro Paixão, arrancou a 6 de agosto último. Esta entrada coincide com a saída do projeto do enólogo australiano Peter Bright, de 71 anos, que foi recentemente homenageado pela Revista de Vinhos. Recorde-se que o projeto Terras de Alter nasceu em Fronteira, no distrito de Portalegre, em 2004, juntando o enólogo Peter Bright aos dois sócios António Borges e José Roquette, representados na Sociedade Agrícola do Monte Barrão e a Sociedade Agrícola das Antas, donas de quase 90 hectares de vinha.
A adega foi construída em 2008 e a gama de vinhos obteve grande sucesso e reconhecimento.
Em 2020, a Terras de Alter é comprada pela Ímpar, S.A. Entram novos investidores estrangeiros, de nacionalidade britânica e israelita que, hoje, detêm 88% do capital da empresa, mantendo-se a família de António Borges como acionista, a par de Pedro Paixão, CEO da Ímpar Vinhas & Vinhos. Nesta aquisição, inclui-se a Herdade das Antas, que pertencia a José Roquette, com 42 hectares de vinha. Para além do projeto alentejano, a empresa tem vindo a apostar no reforço de notoriedade e na presença da marca Fado.
Com os novos acionistas, assistiu-se ao aumento considerável da produção que, segundo Pedro Paixão, deverá ascender ao meio milhão de garrafas na presente campanha. Destas, cerca de 87% destinam-se aos mercados de exportação (Suíça, Noruega, Benelux, Brasil e Reino Unido).
Com esta entrada, Susana Esteban reforça a sua carteira de consultorias na região, para além dos vinhos elaborados em nome próprio.