Viticultores durienses reclamam mudanças

Entre as medidas preconizadas a transmitir ao presidente da República, em reunião que terá lugar na próxima segunda-feira, em Lisboa, está a utilização de aguardente regional em 2025

Fotografia: Arquivo
Marc Barros

Marc Barros

As dificuldades sentidas pelos viticultores durienses estiveram no centro do debate na abertura de mais uma edição da Vindouro Wine & History.

 

Na falta do presidente da República, que deveria ter marcado presença na cerimónia de abertura do certame, coube ao presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, Manuel Cordeiro, mediar a sessão. 

No encontro, os viticultores deram voz à indignação, referindo pretender, mais do que "ajuda, justiça", "preço justo" para as uvas e vinhos; bem como "respeito" e "reconhecimento do contributo do Douro para o país". 

Antecipando dificuldades para a região e os viticultores, os lavradores pedem que a região seja olhada com equidade.

"Temos que saber esta semana com o que podemos contar", foi dito. Estes viticultores reclamam uma alteração legislativa que permita recorrer à já aprovada destilação de crise ser utilizada para beneficiar Vinho do Porto."A unica saída é pôr a aguardente do Douro para fazer Vinho do Porto".

Foi referido que o Conselho Interprofissional do IVDP irá reunir em setembro para debater o tema.

Na antecâmara da cerimónia de abertura de mais uma edição da Vindouro Wine & History, o Cineteatro João Costa, em S. João da Pesqueira, foi palco de um encontro que deveria reunir os viticultores da região com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. 

Este manifestou a disponibilidade para receber na próxima segunda-feira em Lisboa uma comitiva de representantes dos viticultores para transmitir as conclusões do debate. Estes garantiram levar um conjunto alargado de lavradores durienses para se manifestarem na capital.